Em alusão ao Maio Vermelho, o curso de Odontologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) irá desenvolver ações com o intuito de identificar na comunidade a incidência do câncer de boca.
As atividades terão como objetivo chamar atenção para este que, hoje, ocupa a terceira posição no tipo de câncer mais comum, principalmente no estado do Rio Grande do Sul. De acordo com Beatriz Bidigaray, coordenadora do projeto de extensão da UCPel EMOVA, a iniciativa propõe a educação, prevenção e a valorização da saúde bucal. “É muito importante que a lesão seja diagnosticada precocemente, para que o tratamento tenha mais êxito”, ressalta.
Como primeira atividade, foi ministrado um curso de capacitação para os agentes comunitários que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Pelotas. A capacitação foi realizada pelo professor Guilherme Antonello e contou com a presença de acadêmicos do curso de Odontologia da universidade.
Para o aluno do curso, Lucas Gonçalves, a atividade foi de grande importância, para que os agentes comunitários consigam instruir de maneira correta a comunidade. “Eles passam a saber como identificar corretamente uma lesão, para que encaminhe de forma correta possíveis casos e essa pessoa possa fazer o tratamento o mais precoce possível.”, conta.
Como próximas medidas, os alunos irão a campo. Na próxima terça-feira (9), os acadêmicos visitarão o bairro Pestano para falar com a população sobre a doença e identificar possíveis casos. Já no dia 12, a mesma atividade irá acontecer também no bairro Três Vendas, para os assistidos pela UBS União de Bairros.
Após as coletas, os alunos farão, no dia 19, na Clínica Odontológica da UCPel – Campus Saúde, a análise e biópsia dessas coletas.
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A Campanha
O Maio Vermelho refere-se ao dia 31 de maio, instituído pela Lei Estadual 12.535/06, como o Dia de Luta Contra o Câncer Bucal.
Utilizada para ampliar as discussões e prevenções sobre esse tipo de câncer, a data também chama a atenção para a importância dos profissionais odontológicos para um diagnóstico preventivo.
Tabagismo, o consumo de álcool, HPV e a exposição excessiva ao sol são considerados os principais fatores de risco para a doença.
De acordo com os profissionais de saúde, ao identificar a existência de feridas que não cicatrizam, caroços endurecidos que não desaparecem ou sangramento frequente sem causa conhecida, a população deve procurar uma unidade de saúde, para que seja realizado o diagnóstico.
Redação: Liz Vilela